Dados do Trabalho


Título

COLPECTOMIA E AMPUTAÇÃO CÔNICA DO COLO UTERINO POR NEOPLASIAS NO BRASIL NOS ANOS DE 2014 A 2022

Introdução

O câncer do colo do útero também conhecido como de câncer cervical, é uma das neoplasias ginecológica mais comum do Mundo, com exceção do câncer de pele não melanoma, ele é o terceiro câncer mais frequente entre as mulheres no Brasil, ficando atrás somente do câncer de mama e do colorretal. Ele é um resultado raro que se estende ao longo do tempo, de uma infecção persistente do trato genital inferior por meio de um dos tipos de Papilomavírus humano (HPV) de alto risco.

Objetivo

Objetivou-se identificar a avaliação de dados estatísticos da utilização de amputação cônica do colo do útero com colpectomia em oncologia em todo o território brasileiro.

Métodos

Foi realizado levantamento de estudos descritivos de amputação cônica do colo do útero com colpectomia em oncologia no Brasil registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), datando de Janeiro 2014 a Setembro 2022 com taxas de internações segundo região, internações por região segundo caráter de atendimento e segundo complexidade de 2014 a 2022 com base nos registros do Sinan e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Resultados

A taxa de internação por região no período de Janeiro de 2014 a Setembro de 2022, evidencia-se entre 2019 e 2020 as maiores taxas de internação. A região sul é a região com o maior índice de internações registrando 912 casos em 2020, e em 2019 a região sul já atingia 879 internações, seguida da região sudeste que em 2018 atingiu 712 casos registrados e em 2019 foram registrados 618 casos; a região com menor índice de casos registrados é a região centro-oeste que teve seu pico de casos entre os anos de 2015 com 224 casos, e 2017 com 190 casos, já a região nordeste obteve 31 casos confirmados em 2019, tendo seu menor índice comparado com os anos anteriores e posteriores, pois em 2018 a região registros 353 casos. Entre os anos 2020 e 2022 houve um aumento para todas as regiões excetuando a região centro-oeste que teve uma redução de casos registrados. a maior incidência em de internações eletivas se deu em 2018 na região sudeste no caráter de eletivo com 636 casos, seguida da região nordeste com 363 casos. O caráter de atendimento urgência teve o maior índice na região sul com 274 casos, seguida da região sudeste. A região norte apresentou os menores casos de atendimento tanto em caráter de eletiva como de urgência, chegando a apresentar nenhum caso registrado de urgência em 2014 e 2015, e nos anos de 2016, 2017, 2021 somente 1 caso de urgência. A partir de 2019 o cenário piora na região sul tanto no quesito urgência como caráter de atendimento eletivo apresentando registros de 605 casos eletivos em 2019 e em 2020 subiu para 687 casos eletivos.

Conclusões

As taxas de mortalidade para o câncer de colo uterino devem-se a separação dos avanços da saúde pública e o acesso da população a ela. Frente a isso, é extremamente importante que haja mecanismos pelo qual a população feminina se motive a cuidar da saúde, buscando serviços que possam amenizar o sofrimento causado pela doença.

Palavras-chave

Câncer de colo do útero. HPV. Amputação cônica.

Área

Estudo Clínico - Tumores Ginecológicos

Autores

RAISSA SILVA FROTA, Vitória Pereira Reis, Amanda Oliva Spaziani, Gustavo Henrique da Silva, João Carlos Bizinotto Leal da Silva