Dados do Trabalho

Título

Epidemiologia da neoplasia maligna da glândula parótida no Brasil entre 2020 a 2022

Introdução

Neoplasias de glândulas salivares constituem menos de 5% de todos os tumores da região da cabeça e pescoço, sendo a maior parte de origem epitelial e a glândula parótida é a mais acometida. A sua carcinogênese é multifatorial e está envolvido com fatores genéticos, ambientais e também a presença de alguns vírus como Epstein-Barr. O tratamento para neoplasia maligna de glândula parótida é a parotidectomia total ou superficial, de acordo com a localização do tumor.

Objetivo

Descrever quantitativamente o número de diagnósticos de neoplasias malignas de glândula parótida entre as regiões brasileiras nos anos de 2020 a 2022.

Métodos

Estudo transversal retrospectivo com abordagem quantitativa realizado mediante o Sistema de Informação Ambulatorial (SIA) vinculado ao Sistema de Informações de Câncer (SISCAN), do DATASUS. Os dados obtidos sobre a variável de diagnósticos de Neoplasias Malignas entre as regiões brasileiras nos anos de 2020 a 2022 foram analisados por meio de planilhas e percentuais.

Resultados

A quantidade total de diagnósticos de Neoplasias Malignas de Glândula Parótida entre os anos relativos a pesquisa é de 3.971 casos. A região Norte se apresenta com 98 diagnósticos (2,46%), a região Nordeste com 1.333 (33,56%), a região Sudeste com 1.335 (33,61%), a região Sul com 980 (24,67%) e por último a região Centro-Oeste com 225 diagnósticos (5,65%).

Conclusões

Os dados evidenciaram que as regiões Sudeste e Nordeste são as regiões com os maiores números de diagnósticos de neoplasias malignas de glândula parótida, com 33,61% e 33,56% dos diagnósticos totais, respectivamente. Já a região Norte é a com menor número de diagnósticos, com 2,46% do total e em seguida a região Centro-Oeste com 5,65%. A região Sul se apresenta como mediana, com 24,67%.

Palavras-chave

Epidemiologia, Neoplasia maligna, Glândula Parótida