Dados do Trabalho

Título

Uso de tecnologia de monitoramento na predição de desfecho clínico em pacientes oncológicos em tratamento imunoterapico

Introdução

O processo de formação do câncer é chamado de carcinogênese ou oncogênese e, em geral, acontece lentamente. Esse processo é composto por três estágios: Iniciação; Promoção; Progressão. Existem diversas modalidades de tratamento oncológico, entre elas a Imunoterapia. Indicadores de desfecho são fundamentais para instrumentalizar o processo decisório do paciente e equipe clínica na indicação de determinado procedimento. As tecnologias vem sendo utilizado em diversas finalidades na medicina.

Objetivo

Compreender se utilizar tecnologia de monitoramento remoto para paciente em uso de imunoterápicos é efetiva na detecção precoce de deterioração clínica; tendo como objetivo analisar taxa de internação hospitalar dos pacientes que compareceram ao pronto socorro de acordo com suas classificações.

Métodos

O preenchimento dos dados é realizado diariamente pelo paciente na Plataforma Mobile de Monitoramento, os dados cadastrais migram para a Plataforma RedCap e a instituição possui uma profissional enfermeira exclusiva para o monitoramento, intervenção e registro das ações no prontuário. Será analisado numericamente quantos pacientes acionaram cada tipo de código, quantos destes mantiveram sua classificação após contato telefônico, quantos dos que foram orientados a ir para a emergência efetivamente o fizeram e quais destes atendimentos geraram necessidade de internação, e seus principais motivos

Resultados

Os pacientes selecionados para o estudo estão em várias fases do tratamento, e foram separados em dois grupos, aqueles que durante o período estudado acionaram códigos vermelhos e/ou amarelos e aqueles que não acionaram nenhum tipo de código. Ida ao Pronto Atendimento sem acionamento de código (N = 165); Acionamentos de código vermelho (N = 110); Acionamentos de código amarelo (N = 40). Houve uma média de 1,88 acionamentos por paciente, com uma média de 0,74 internações por paciente e uma média de procura ao pronto atendimento de 2,24 idas por paciente.

Conclusões

Os pacientes selecionados para o estudo estão em várias fases do tratamento, e foram separados em dois grupos, aqueles que durante o período estudado acionaram códigos vermelhos e/ou amarelos e aqueles que não acionaram nenhum tipo de código. Os pacientes estudados seguem a tendência mundial da taxa de incidência, apresentando os canceres de pulmão e tórax como mais incidência, sendo o de mama com uma das menores incidências. Diversos autores fazem uma correlação direta das altas taxas de incidência e de mortalidade com baixos níveis de escolaridade. O centro estudado possui uma média de 12 dias de internação por paciente/atendimento. Ao avaliar as idas ao pronto atendimento daqueles que não acionaram código, pode-se observar que as porcentagens são bem semelhantes entre os dois grupos. Já aqueles que acionaram o código antes, e foram orientados pela enfermeira do monitoramento, tem uma porcentagem nula de ida ao pronto atendimento em casos de código amarelo.

Palavras-chave

Tecnologia; Monitoramento; Desfecho.